Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Arquivo Histórico Ultramarino
SIMPLE SEARCH
ADVANCED SEARCH
HIGHLIGHTS
ONLINE SERVICES
HELP
Login
Javascript is not enabled
CU
Conselho Ultramarino
1530-03-24/1833-08-30
049
Guiné
1614-12-29/1833-08-12
0010
GUINÉ, Cx. 10
1775-07-01/1777-08-30
00860
OFÍCIO do [sargento-mor e comandante da praça de Cacheu], António Vaz de Araújo, [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que os ingleses tomarão na Serra Leoa embarcações propriedade da Companhia do Grão-Pará e Maranhão e alertando o perigo que os ingleses representavam na Costa africana.
1775-07-01/1775-07-01
00861
EXTRATO de 10 cartas do [sargento-mor] comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo.
1775-07-01/1775-07-01
00862
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo um preso chamado José Álvares, com as suas culpas declaras nos autos de devassa, acusado de praticar furtos continuados feitos com uma chave falsa na Casa da Companhia do Grão-Pará e Maranhão em Bissau; informando que José Álvares tinha sido degredado para Cabo Verde em 1770, e no ano seguinte fora levado para Bissau.
1775-08-07/1775-08-07
00863
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre os custos da devassa tirada por ordem régia para apurar os procedimentos do ex governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior, principalmente com o salários do desembargador e ouvidor-geral das ilhas de Cabo Verde, João Gomes Ferreira; e avisando que a dita devassa tinha sido remetida para a Corte.
1775-08-08/1775-08-08
00864
PORTARIA passada pelo sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, determinando que os capitães das embarcações da praça de Cacheu e casa da administração da Companhia do Grão-Pará e Maranhão executassem tudo o que lhes determinasse o comandante que sairia de Bissau com tropa para conduzir para Bissau todas as embarcações estrangeiras que se encontravam nos portos das [ilhas] dos Bijagós.
1775-10-15/1775-10-15
00865
CARTA dos grumetes que foram na escuma Nossa do Rosário ao governador da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, informando que encontravam-se presos pelos ingleses na Serra Leoa acusados de insultar e roubar os ingleses, relembrando que foram à Serra Leoa em cumprimento das ordens de Xavier Baião, e desta forma solicitavam o seu auxílio e a proteção da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, dado que os ingleses apenas queriam a restituição dos seus homens, dinheiro e embarcação.
1775/1775
00866
OFÍCIO [dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão], João da Costa e João e António Pereira ao sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, expondo os inconvenientes da povoação de Geba ficar sob jurisdição da Praça de Cacheu, em detrimento de Bissau, informando que tiveram notícias de que o governador e capitão-general de Cabo Verde, [Joaquim Salema de Saldanha Lobo], ordenou que o sargento-mor comandante da praça de Cacheu tomasse conta da povoação de Geba, mas advertem que sob a égide de Cacheu, praça distante de Geba, seria mais difícil socorrer aquela povoação, tornando-se vulnerável a rebelião dos moradores e às investidas estrangeiras, acarretando prejuízos para a Companhia; e acerca de qualquer diligência em relação à Serra Leoa ser tomada através de Bissau; alertando para a necessidade de haver uma resolução régia acerca da jurisdição das praças e povoações da Costa africana.
1775/1775
00867
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], informando não chegou nenhuma embarcação do Reino naquela praça, tendo aproveitado a entrada de duas embarcações em Bissau para remeter correspondência; dando conta que tinha restabelecido a paz nas povoações de Farim e Ziguinchor, em virtude de ter ido socorrer as povoações, acudir aos levantamentos e castigar os gentios, advertindo que o excesso de bebidas alcoólicas provocava bulhas e revoltas; expondo que os negros papéis vizinhos de Cacheu, tentaram atacaram aquela praça durante a sua ausência, contudo o seu regresso não intentaram mais avanços; solicitando que fosse tirando daquele governo e mandado para Cabo Verde, de onde poderia deslocar-se para outras partes com maior facilidade; queixando-se que algumas pessoas em Bissau escreviam para o governador e capitão-general de Cabo Verde instigados pelo comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, pelos administradores [da Companhia do Grão-Pará e Maranhão João da Costa e António José de Carvalho, pelo ministro de Cabo Verde João Gomes Ferreira, e por alguns frades [missionários] de Bissau; e sobre as cobranças das dívidas da Companhia [do Grão-Pará e Maranhão].
1776-01-24/1776-01-24
00868
REQUERIMENTO de Carlos Sibrão, de nação francesa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], solicitando ser solto, em virtude de ter sido remetido preso para Lisboa pelo comandante da praça de Cacheu, acusado de ser contrabandista, mas alega ser inocente.
1776-02-17/1776-02-17
00869
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre as irregularidades na tomada de posse dos bens dos defuntos e ausentes, mencionando que muitas vezes apareciam falsos herdeiros, exemplificando os problemas que ocorreram no caso de José da Silva, natural do Minho, que faleceu sem deixar herdeiros e sem fazer testamento.
1776-02-19/1776-02-19
00870
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], acerca dos esforços que fez para pacificar os gentios e cobrar os cabedais que a Companhia do Grão-Pará e Maranhão devia à Fazenda Real e dando conta dos desejos dos negociantes em tornar Cambambá um porto franco, em virtude desta terra que há algumas léguas de distância de Ziguinchor ser rica em cera.
1776-02-19/1776-02-19
00871
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta em cumprimento de uma ordem da Junta do Grão-Pará e Maranhão mandou militares de Bissau para formar uma companhia [militar] em Cacheu, contudo adverte que o comandante da praça de Cacheu [António Vaz de Araújo] mandou alguns dos homens de volta para Bissau e declarou ter gente suficiente em Cacheu; afirmando que o dito comandante da praça de Cacheu não mandou [para Bissau] todos os homens que forram no socorro de Março de 1775, em virtude de terem-se dispersado comprovando a falta de comando na praça de Cacheu; e acerca de uma outra ordem da Junta para que examinasse uma pedra de um rio da povoação de Geba com o intuito de averiguar se a pedra seria útil para o comércio; sobre a remessa de uma quantidade de armas para serem entregues na Junta; e ainda acerca de uma representação dos negociantes de Cacheu denunciando a presença de embarcações da Serra Leoa nas ilhas dos Bijagós, fazendo negócios com preços exorbitantes, afirmando ter mandado três embarcações de guerra com tropa para tomar as ditas embarcações e tendo depositado as pressas nas mãos dos administradores da Companhia e os escravos enviados para o Pará.
1776-02-26/1776-02-26
00872
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], informando que remeteu ao provedor e deputados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão uma quantidade de armas para serem reparadas e algumas peça velhas para servirem de lastro do navio São Pedro Gonçalves à pedido da Junta da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
1776-02-28/1776-02-28
00873
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], acerca da remessa dos bens sequestrados ao ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior, para o Reino.
1776-02-28/1776-02-28
00874
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre a ida de seis navios franceses ao rio de Ziguinchor fazer negócio com o pretexto de arranjarem mantimentos; informando que foi a Ziguinchor buscar os moradores que estavam na terra dos gentios e levá-los de volta para a praça; acerca do ataque protagonizado pelo gentio vizinho de Cacheu, resultando na morte e ferimentos de muitos soldados e algumas mulheres e no roubo de armas, tendo pedido socorro de homens armas e munições em Bissau; sobre os foros que andavam fora da praça nas terras dos seus parentes; afirmando que todas as praças sob o seu domínio estavam em paz; queixando-se dos obstáculos que os administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão punham aos governadores das praças da Guiné e que Bissau era na prática era governado pelo administrador João da Costa; dando conta que Feliciano Gomes de Oliveira mestre capitão da embarcação que foi a Bissau buscar um socorro foi agredido pelo comandante daquela praça, sem razão aparente; informando que vinha cobrando as dívidas da Companhia do Grão-Pará e Maranhão; remetendo mapa da relação das tropas e munições; acerca da receita e da despesa; advertindo para a necessidade de se regular a atividade dos administradores da Companhia e dos direitos da Fazenda Real; sobre as desordens que ocorreriam na povoação de Geba, que atribuía a presença do administrador João da Costa.
1776-03-03/1776-03-03
00875
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], informando em resposta a uma ordem régia que na costa da Guiné havia muitas qualidades de pássaros e ferras, e alguns não eram fáceis de serem transportados, como era o caso dos pelicanos que só comiam peixe, e outros que dificilmente podiam ser apanhados vivos; informando que remeteu pelo navio São Pedro Gonçalves, de que era capitão João do Espirito Santo, uma corsa doméstica e que ali ficaram três gangas, três patos, algumas galinhas do mato e um gato-de-algália.
1776-03-04/1776-03-04
00876
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo o [auto] de justificação expondo os motivos pelos quais permitiu que os administradores [da Companhia do Grão-Pará e Maranhão] mandassem o caixeiro Marcelino António para Ziguinchor com fazendas.
1776-03-04/1776-03-04
00877
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], acerca de D. Inês Gomes Serrão, sogra do ex-governador de Bissau Sebastião da Cunha Souto Maior, ter reclamado uma quantidade de cera que alegadamente lhe pertencia, sequestrada juntamente com os bens do seu genro.
1776-03-04/1776-03-04
00878
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo requerimento dos moradores da praça de Cacheu queixando-se do impedimento de ir as ilhas dos Bijagós e a Serra Leoa, em virtude das amarrações que o administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão em Bissau fazia naquelas partes e que naquele ano o navio da cera com destino a Cabo Verde que passava por Cacheu não foi para aquela praça, ficando sem o único meio de comunicação com Cabo Verde, informando que o navio São Pedro Gonçalves, de que era capitão João do Espirito Santo, levou alguma quantidade de cera, mas ficou uma grande quantidade em terra.
1776-03-05/1776-03-05
00879
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], acerca dos bens do defunto João da Silva pertencentes à Fazenda Real, dos quais estava a remeter uma quantidade de cera, sendo que cinco escravos estavam na ilha de Santiago de Cabo Verde, na casa de Luís Tavares Sousa e das diligências que vinha fazendo junto do testamentário do falecido Pedro Rodrigues de Sousa para que os bens fossem remetidos ao Reino.
1776-03-06/1776-03-06
00880
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], pedindo o envio de oficiais artilheiro, bombeiro e um soldado granadeiro para servir nos postos de sargento ou cabo nas praças da Guiné.
1776-03-06/1776-03-06
00881
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo a relação da carga que a corveta São Pedro Gonçalves, de que era capitão João do Espirito Santo, levava para Lisboa; queixando-se que os novos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão não avisavam a data em que embarcavam os escravos para que pudesse mandar o escrivão da Fazenda Real para contá-los e assistir ao embarque, causando prejuízos à Fazenda Real; e dando conta que seguia para a Corte um gato-de-algália, algumas galinhas de mato e gangas.
1776-03-08/1776-03-08
00882
OFÍCIO do tenente Bernardino António Álvares [de Andrade], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta dos problemas existentes na praça de São José de Bissau, como era o caso dos pagamentos dos soldados, seu diminuto número e a falta de reparos para a artilharia, mas sugerindo que se cultivasse a terra em Bissau, de forma a torná-la produtiva e que para a praça fosse enviado um oficial engenheiro.
1776-03-22/1776-03-22
00883
REQUERIMENTO de D. Clara Gomes Serrão, moradora na praça de Cacheu, ao rei [D. José I] solicitando provisão concedendo-lhe [pensão de sobrevivência] por ser viúva de Carlos de Carvalho Alvarenga e tendo uma filha menor chamada D. Narcisa de Carvalho.
1776-04-24/1776-04-24
00884
AVISO do [governador das ilhas de Cabo Verde], Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao comandante e sargento-mor da praça [de Bissau], ordenando que a povoação de Geba ficasse sob jurisdição da praça de São José de Bissau.
1776-05-02/1776-05-02
00885
OFÍCIO (cópia) do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao provedor e deputados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, agradecendo o envio de uma botica; informando repartia os degredados oriundos de Cabo Verde pelas praças sob o seu comando, mandano para Bissau os que voluntariamente quiserem ir; solicitando envio de soldados portugueses, oficiais, monições e demais provisões necessários para a reedificação da praça; mencionando que os administradores da Companhia que regressavam à Corte poderiam atestar o seu empenho em ter uma convivência tranquila com os gentios, e do estado das praças sob o seu comando; acerca dos procedimentos do administrador da Companhia na praça, Pedro Rodrigues Sousa, e os motivos da demora da cobrança das dívidas da Companhia; informando que esperava uma resolução acerca da regulação da alfândega; advertindo que para além dos problemas que Pedro Rodrigues Sousa tinha com D. Maria Nunes, também desrespeitava os seus despachos como comandante da praça; e dando conta o navio São Pedro Gonçalves, de que era capitão João do Espirito Santo, transportou uma quantidade de escravos, alguns deles tinham sido vendidos por Pedro Rodrigues Sousa em troca de cera e mencionando que o administrador da Companhia em Bissau, João das Costa, enviou alguns escravos para Bissau
1776-06-12/1776-06-12
00886
AUTO feito por ordem do sargento-mor comandante da praça de São José de Bissau, Inácio Xavier Baião, contra o capitão comandante da Chalupa São João, Alexandre Agnad, que saiu do porto de Port South e estava na costa da Guiné à procura de navios ingleses e foi à Bissau saber o motivo da apreensão de alguns navios que tinham ido em negócios aos Bijagós, dado que pretendia resgatá-los.
1776-06-12/1776-06-12
00887
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], acerca de Francisco José, um dos administradores [da Companhia do Grão-Pará e Maranhão], ter ido à Corte, podendo afiançar que cobrará as dívidas da Companhia, ao mesmo tempo que possivelmente daria informações menos abonatórias dos serviços do signatário, dadas as rivalidades e ainda queixando-se dos procedimentos dos administradores da Companhia em Cacheu e Bissau.
1776-06-14/1776-06-14
00888
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre as dificuldades que encontrou no governo daquela praça, mencionando as contrariedades que teve com o povo e os obstáculos colocados pelos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão que submetiam os moradores aos mais variados vexames e causavam prejuízos à Fazenda Real, condenando os procedimentos do administrador que ainda estava na Casa da Companhia, Pedro Rodrigues.
1776-06-15/1776-06-15
00889
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta do estado das praças sob o seu comando, queixando-se da difícil situação vivida naquelas partes, do desrespeito do povo e de não ter recebido nenhum socorro da secretária de estado e nem da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, referindo os maus procedimentos dos administradores da Companhia em Bissau, João da Costa e Pedro Rodrigues.
1776-06-17/1776-06-17
00890
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que recebeu três cartas do governador das ilhas de Cabo Verde, [Joaquim Salema de Saldanha Lobo]: a primeira ordenando em predisposição ao aviso do [secretário de estado das Mercês e Reino], Marquês de Pombal, [Sebastião José de Carvalho e Melo], que a povoação de Geba ficasse sob jurisdição da praça de Bissau; a segunda determinando que fosse comunicada a nova lei da escravatura do reino para todos os moradores das Américas e África; e a terceira queixando-se de não ter sido dada execução à ordem para enviar pássaros e animais nativos da Guiné para as quintas reais, mas advertindo que tinha dado seguimento a dita ordem e enviado os animais pelo navio São Pedro Gonçalves, de que era João do Espirito Santo; remetendo o recibo dos animais que remeteu na dita embarcação.
1776-06-18/1776-06-18
00891
OFÍCIO (cópia) do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao provedor e deputados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acerca da entrada de uma chalupa inglesa naquele porto vinda da Serra Leoa, para onde tinha ido dar notícia da revolta das colónias contra os reis da Grã-Bretanha, a tripulação pediu auxílio para o conserto da embarcação e alguns mantimentos; mencionando os desentendimentos que a tripulação teve com o administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, João da Costa, por este lhes ter tomado três embarcações nos Bijagós e referindo os meandros do resgate de um inglês que se achava cativo.
1776-06-21/1776-06-21
00892
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta da chegada naquele porto de uma chalupa inglesa, com dois oficiais militares e alguns soldados ao serviço do rei da Inglaterra, mencionando que acusaram o administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, João da Costa, de lhes tomar três embarcações inglesas nos Bijagós e uma quantidade de escravos que foi enviada para o Pará; dando conta da despesa feita pelos ingleses com o resgate de um inglês que encontrava-se cativo, e com reparos e abastecimento da embarcação.
1776-06-21/1776-06-21
00893
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo um requerimento dos moradores e comerciantes da praça de Cacheu representando os prejuízos por não haver costeamento de nenhuma embarcação daquela praça para Cabo Verde ou para o Reino; e ainda sobre representação pelo governador e capitão-general de Cabo Verde acerca do cumprimento de algumas ordens régias.
1776-06-21/1776-06-21
00894
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo relação da carga que levava o navio Monte Carmo, de que era capitão Alberto Dionísio dos Reis, do qual eram senhores o provedor e deputados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
1776-06-21/1776-06-21
00895
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], informando que deu execução a uma ordem régia para em Bissau se formasse uma companhia com homens disciplinados e hábeis para servir em Cacheu; acerca de uma outra ordem régia sobre uma pedra que se achava em modo de cachoeira no rio Geba e que poderia ser demolida para dar passagem pelo rio acima; dando conta da ruína da igreja, do quartel e do calabouço, reiterando que já tinha feito reparos, com a exceção da igreja, por falta de madeira, telha, cal e tijolo; informando que aproveitou-se de um chão do hospício dos [franciscanos] para levantar um novo hospital com os apetrechos necessários para os doentes e alguns quartéis para os oficiais; remetendo [carta] patente comprovando que a jurisdição da Serra Leoa pertencia ao comando daquela praça de Bissau, e desta forma pedindo intervenção para regular a situação, visto estar um homem preto mandado naquelas partes; sobre desordem vivida na povoação de Geba, e dos atritos que teve com o comandante e sargento-mor da praça de Cacheu, [António Vaz de Araújo] acerca da jurisdição daquela povoação; referindo as incursões dos ingleses e franceses na costa da Guiné; e sobre representação dos soldados e oficiais solicitando poderem receber os pagamentos em dinheiro.
1776-07-05/1776-07-05
00896
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], queixando-se dos procedimentos de três religiosos do hospício de Santo António, um deles residente em Geba, informando que os missionários protagonizaram uma desavença aparentemente por causa de uma mulher, [tendo-se incluído documentos relativos aos procedimentos dos ditos religiosos, como uma carta de Pascoa de Gois, entre outros]; dando conta que recebeu três presos inúteis para o serviço na Guiné e um tenente que poderia ser útil ao serviço régio por ter alegadamente servido em Angola e Moçambique, mandados pelo juiz dos degredados.
1776-07-05/1776-07-05
00897
RELAÇÃO (traslado) das contas de Sebastião da Cunha Souto Maior relativo aos anos de 1772 e 1775.
1776-09-07/1776-09-07
00898
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], pedindo licença para regressar à Corte, por se aproximar o final do seu triénio, reiterando que esta disponível para servir em qualquer domínio português, com a exceção da Guiné.
1776-10-05/1776-10-05
00899
ATESTADO passado pelo ajudante da guarnição da praça de Bissau, Pedro António Braum, atestando que os administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão não queriam abonar os soldados, em virtude de não terem satisfeito dois bilhetes de abono ao sargento Manuel Joaquim à mando do capitão da primeira companhia [de infantaria].
1776-12-02/1776-12-02
00900
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre o resgate de um marinheiro inglês chamado André e remetendo o mapa da despesa do resgate.
1776-12-04/1776-12-04
00901
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo cópia do assento que tomou sobre a venda dos bens sequestrados ao ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior, e das divergências com o [sargento-mor e] comandante da praça de Bissau, [Inácio Xavier Baião] e com o administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, João da Costa a cerca do assunto.
1776-12-04/1776-12-04
00902
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], queixando-se do padre visitador João Leitão do Vale, mencionando que ele nunca apresentou nenhum provimento para o cargo de visitador [do distrito da Guiné] alegando que não tinha nenhum superior hierárquico na Guiné, tendo-se negado dar um enterro cristão a um soldado, e prometendo fazer devassa sobre o caso, solicitando que se informasse sobre a precedência do dito clérigo e reiterando a necessidade de mais religiosos naquelas partes.
1776-12-04/1776-12-04
00903
CARTA do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], à rainha [D. Maria I] dando conta que os administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão não compraram um escravo de D. Maria Nunes, desrespeitando assim, a obrigação que tinham de comprar os [negros] forros capturados na terra dos gentios, e remetendo cópia do livro de registo da secretária [da capitania de Cacheu].
1776-12-04/1776-12-04
00904
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo relação da carga que levava o navio Nossa Senhora da Nazaré e Senhor do Bonfim, de que era capitão ou mestre Manuel António Lourenço, por conta do provedor, deputados e mais interessados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
1776-12-08/1776-12-08
00905
MÉMORIA feita pelo capitão-mor da fortaleza de São Brás em Cabo Verde, Paulo José Alves, dirigida ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, descrevendo as praças e povoações da costa da Guiné e seu comércio: reiterando a importância da praça de São José de Bissau, o estabelecimento e as atividades da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, as investidas dos ingleses e franceses naquela costa; dando conta da situação do comércio, os produtos comercializados em Geba, Farim e Ziguinchor, mencionando que Geba, praça sob a jurisdição de Bissau, estava a ser governada por um preto forro iletrado que ignorava as leis de Deus e De Sua Majestade Fidelíssima; advertindo acerca da falta de fortificação na praça de Cacheu; sobre a presença e comércio praticado pelos ingleses na Serra Leoa, adiantando que a fortaleza ali construída pelo falecido negro José Lopes de Moura tinha sido perdida pelos portugueses, referindo que o seu filho António José Lopes de Moura ainda assistia naquelas partes, tendo enviado o seu filho também de nome José Lopes para Bissau aprender a ler, escrever e para ser evangelizado.
1776/1776
00906
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que foi à praça de Nossa Senhora da Graça de Farim em correição e para tratar de algumas diligências do serviço régio, mas estava ser chamado em Cacheu e Ziguinchor; mencionando a notícia da ida de uma embarcação de Bissau para Cabo Verde; referindo que nas três praças sob o seu comando havia apenas dois padres, um no hospício de Cacheu e outro em Farim; queixando-se dos procedimentos do cónego visitador da Guiné, João Leitão do Vale, que assistia em Cacheu, em relação ao provimento de religiosos nas praças Guiné e remetendo cópia da carta que escreveu ao cabido de Cabo Verde, dando conta da situação religiosa; advertindo que a praça de Bissau estava a ser governada na prática pelo administrador da [Companhia do Grão-Pará e Maranhão], João da Costa, chegando ao ponto de abrir as cartas dirigidas ao comandante da praça, Inácio Xavier Baião; informando que as praças sob o seu comando encontravam-se em paz, mas adiantava que necessitava de socorro de carretas, armamentos e fardamentos e ordem para regular a tropa.
1777-02-13/1777-02-13
00907
OFÍCIO do [provedor e deputados] da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, ao sargento-mor e [comandante] da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, sobre estarem cientes das desavenças que teve com o comandante da praça de Cacheu, [António Vaz de Araújo] e das instruções que deu acerca do rompimento da Cachoeira; sobre a incoerência cometida pelo governador e capitão-general de Cabo Verde por ter participado a resolução régia tomada sobre o governo de Geba; aprovando os reparos que fez na igreja, calaboiços, quartéis e hospital daquela praça, adiantando que remeteriam mais materiais na próxima embarcação que seguiria para Bissau; acerca da ida de embarcações estrangeiras aos portos da costa africana; advertindo que não podia ter obrigado Caetano Baltazar Mateus a ser tesoureiro da bula, em virtude dos empregados no serviço da Companhia do Grão-Pará e Maranhão estarem desobrigados de servir noutros postos e cargos.
1777-02-19/1777-02-19
00908
REQUERIMENTO do coadjuvador da freguesia de São Paulo, padre Carlos de Sousa Salgado, à rainha [D. Maria I] solicitando que a Companhia do Grão-Pará e Maranhão lhe pagasse o produto de uma quantidade de cera que foi sequestrada juntamente com os bens do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior, e que pertencia ao suplicante.
1777-02-24/1777-02-24
00909
AUTO DE JUSTIFICAÇÃO feito por ordem do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, acerca do mestre Pio Janeiro ter tirado, sem autorização, uma peça de uma chalupa inglesa que achava-se apresada no porto de Bissau
1777-05-06/1777-05-06
00910
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao provedor e deputados da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acerca do final do seu governo e a sua substituição no comando daquela praça.
1777-05-12/1777-05-12
00911
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], sobre os seus serviços naquela praça, o final do tempo do seu governo e a sua sucessão.
1777-05-18/1777-05-18
00912
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, aos administradores [da Companhia do Grão-Pará e Maranhão], Pedro Rodrigues Sousa e Marcelino António Correia, sobre o final do seu tempo de serviço, em virtude do seu estado de saúde e referindo os esforços que fez para cobrar as dívidas da Companhia.
1777-05-18/1777-05-18
00913
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre ter recebido pela galera Sacramento e Nossa Senhora da Lapa, de que era capitão Feliciano dos Santos, ordem para entregar uma chalupa aprisionada naquele porto; queixando-se da prepotência dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, acusando-os de lesarem a tropa pela forma como faziam os pagamentos; remetendo auto de devassa tirada contra o padre frei Manuel de Guimarães; advertindo que os soldados de artilharia estavam sem fardas, e referindo que os cirurgiões dependiam dos administradores da Companhia para administrar os medicamentos aos soldados, reiterando ter sido obrigado a fazer uma botica à custa do seu soldo; referindo o mau estado das três companhias [de artilharia] da praça por falta de oficiais, propondo alguns nomes para ocupar o posto de sargento da primeira companhia, sendo eles Manuel Joaquim, Luís Fernandes, Inácio Nunes e Domingos Tavares; acerca da falta de soldados em virtude das muitas doenças e situações de desobediência, mencionando que uma quantidade de soldados foram aprisionados por um vizinho gentio chamado Balanta; remetendo relação das sobras do fardamento, e sobre a necessidade de se fardar a terceira companhia de artilharia; informando que em Bissau encontrava-se uns grumetes que participaram nas tomadas de embarcações que mandou fazer nos portos de Bijagós; e sobre os motivos pelos quais ainda não tinha concluído o sequestro dos bens do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior.
1777-06-02/1777-06-02
00914
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo os requerimentos dos povos das praças da costa da Guiné solicitando ficarem livres do julgo da Companhia [do Grão-Pará e Maranhão].
1777-06-04/1777-06-04
00915
CARTA do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, à rainha [D. Maria I] remetendo para a cadeia do Limoeiro os presos capturados durante o castigo dado aos levantados de Ziguinchor, sendo acusados da morte de alguns soldados que guarneciam aquela praça; dando conta que intentaram contra sua vida e contra a do oficial que deixou governando Ziguinchor; acerca dos seus serviços na praça de Cacheu e a sua sucessão; informando que o tenente Manuel Gomes Vale governou Ziguinchor por mais de seis meses com o posto de capitão cabo, tendo fortificado e feito as prisões dos réus que presentemente estava a remeter para o Limoeiro e com tal deveria ser renumerado pelos seus serviços; mencionando que Filipe Gonçalves Braga, sua mulher Maria Joséfa e António Vermão de Sousa encabeçaram os levantamentos e ataques contra à ordem [estabelecida]; advertindo que para além dos presos, os moradores de Ziguinchor também deveriam ser castigados.
1777-06-08/1777-06-08
00916
CARTA do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, , ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo os autos e devassas que se tiraram contra os levantados de Ziguinchor, e uma carta dos reis vizinhos da praça dirigida à rainha [D. Maria I], [intercedendo pelos presos seus parentes].
1777-06-08/1777-06-08
00917
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo a relação dos bichos e pássaros que levava a corveta Nossa Senhora da Oliveira, de que era capitão Francisco de Sales Silva.
1777-06-16/1777-06-16
00918
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo relação das honras e cerimónias fúnebres de D. José I feitas em Bissau e outra relação das festas e demostrações de alegria pelo casamento do príncipe da Beira, D. José com a sua tia materna D. Maria Francisca Benedita.
1777-06-16/1777-06-16
00919
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo relação da carga que levava a corveta Nossa Senhora da Oliveira, de que era capitão Francisco Sales Silva.
1777-06-16/1777-06-16
00920
CARTA do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, à rainha [D. Maria I] solicitando ser substituído no cargo que ocupava, por se aproximar o fim do seu triénio e por padecer de várias moléstias.
1777-06-18/1777-06-18
00921
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que remeteu ao Conselho Ultramarino um auto de perguntas que mandou fazer acerca dos procedimentos do padre visitador, cónego João Leitão do Vale e uma carta relatando os acontecimentos envolvendo o dito visitador, da qual estava a remeter uma cópia; e informando que estava doente, mas que quando apresentasse alguma melhoria iria para Ziguinchor em virtude do levantamento ocorrido naquela povoação.
1777-06-20/1777-06-20
00922
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], remetendo a lista da carga que a corveta São Francisco Xavier, de que era capitão Francisco Jaques Caldeira, levava para a Corte e reiterando a importância dos escravos que a Companhia do Grão-Pará e Maranhão mandava para o Brasil.
1777-07-03/1777-07-03
00923
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta da desordem ocorrida em Ziguinchor, protagonizada por alguns dos culpados do levantamento que permaneceram naquela praça, que conjuraram com os gentios, fazendo amarrações nas canoas e escravos dos brancos; queixando-se que a Companhia [do Grão-Pará e Maranhão] não levava armas e fazendas para o povo, adiantando que nem levaram fazendas suficientes para fazer o pagamento da tropa.
1777-07-03/1777-07-03
00924
MAPA geral da guarnição e apetrechos de guerra da praça de São José de Bissau.
1777-07-03/1777-07-03
00925
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que entregou uma embarcação que tinha sido tomada dos ingleses em cumprimento de ordem contida numa carta do enviado [extraordinário e ministro plenipotenciário de Portugal na Grã-Bretanha, Luís Pinto de Sousa Coutinho], contudo não a levaram por estar incapaz, tendo sido levada pela maré para perto de um ilhéu, e queixando-se que os administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão não quiseram ir buscar a embarcação, adiantando que também não deixaram que uns grumetes trabalhassem nas embarcações da Companhia até receberem a sua parte da tomada de uma embarcação; sobre o socorro das armas e munições pedidos pelo comandante da praça de Cacheu, [António Vaz de Araújo], e a impossibilidade de formar uma companhia [militar] para servir em Cacheu; e acerca das investidas do gentio balanta vizinho de Bissau.
1777-07-04/1777-07-04
00926
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], dando conta que pela escuma Nossa Senhora do Rosário da Companhia Geral do Gão Pará e Maranhão, de que era capitão João António Vasques, remeteria uma quantidade de cera respeitante aos bens que sequestrou do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior, tal como constava do conhecimento incluso.
1777-07-04/1777-07-04
00927
OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Cacheu, António Vaz de Araújo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro], queixando-se dos procedimentos e comportamento prepotente do [administrador da Companhia do Grão-Pará e Maranhão], João da Costa, causando muitas desordens em Bissau, mencionando que mandou para o mar umas arrobas de arroz de uma esmola dada ao convento [dos franciscanos] em Cabo Verde e negava-se a facultar uma chalupa para o serviço régio; e ainda afirmando que o comandante de Bissau queixava-se da falta de soldados apesar de ter duzentos homens [para guarnecer a praça].
1777-07-04/1777-07-04
00928
CARTA do capitão cabo da praça de Geba, António Fernandes Martins, ao rei [D. José I] queixando-se da atitude dos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, João da Costa e João António Pereira, acusando-os de prejudicar o povo, atrapalhando os seus negócios, mencionando que os dois administradores venderam-lhe uma chalupa para que pudesse mandar buscar [mantimentos] à Serra Leoa, mas recusaram a vender-lhe os demais apetrechos necessário, numa tentativa de impedir que seguisse viagem, por querem serem os únicos envolvidos no comércio naquelas partes.
1777-07-27/1777-07-27
00929
CARTA do governador e capitão-general de Cabo Verde, António Teles de Sousa Menezes, à rainha [D. Maria I] dando conta da desobediência do sargento-mor comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, queixando-se que respondeu tardiamente a carta que lhe escreveu logo depois da sua tomada de posse com ordens para fazer festejos públicos por ocasião do casamento [de D. Maria Francisca Benedita com o seu sobrinho, príncipe da Beira, D. José, e as honras fúnebres do falecimento de D. José I, bem como pedindo conta do estado da ilha de Bissau, da necessidade de socorro, tendo-se juntando ao processo os ofícios do sargento-mor comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião, explicando o motivo da demora em responder a dita carta; e ainda acerca da ordem do dito governador e capitão-general de Cabo Verde para que colocasse em arrecadação todos os direitos que pertenciam à Fazenda Real, em virtude da extinção da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, remetendo a conta corrente da despesa e rendimentos da Fazenda Real, e uma outra conta de vários direitos miúdos, para cuja arrecadação nomeou o almoxarife José Rodrigues de Morais Lobo, e sobre as medidas necessárias para conservação daquela praça].
1777-08-30/1777-08-30
Available services
Reproduction request
Early consultation
GUINÉ, Cx. 10
Description level
Instalation unit
Reference code
PT/AHU/CU/049/0010
Title type
Atribuído
Date range
1775-07-01
to
1777-08-30
Dimension and support
70 documentos; papel
Physical location
AHU_CU_GUINÉ, Cx. 10
Language of the material
português
Physical characteristics and technical requirements
1 cx. metálica: 300x385x185 mm
Location of originals
AHU
Creation date
02/03/2018 17:44:56
Last modification
05/03/2018 14:50:29
Add to my list
© 2008 - Arquivo Histórico Ultramarino |
Mapa do Sítio
|
Comentários e Sugestões
|
Contactos
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled