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CARTA do governador e capitão-general de Angola, Fernão de Sousa ao rei [D. Filipe III] sobre a ordem que aguardava para despender a panaria que se encontrava a acumular em Angola, uma vez que as quantias em dinheiro arrecadas com os dízimos estavam cada vez mais baixas, em virtude das dívidas de Duarte Rodrigues de Almeida e de Diogo Teixeira da Fonseca; referindo os basculamentos em atraso de 1624, sem contar o que faltava dos pagamentos feitos em massas, azeite, panos, galinhas que ainda não tinham sido contabilizados, mas advertindo que se o rendimento do sal das minas de Benguela fosse cobrado seria um acrescimento para as receitas da Fazenda Real e como cabia ao contratador do contrato de Angola arcar com as despesas com os ordenados do Bispo, governador e clero de Angola, sendo conveniente que a panaria fosse despachada o mais rápido possível.