PT-AHU-CU-001-0051-04725_m0001.TIF - OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado sobre o aprovisionamento da nau da Índia, Santo António e Justiça, e sobre a forma de pagamento das comedorias dos oficiais e marinheiros; referindo o pagamento dos oficiais que viajavam sem que se soubesse se iam em serviço particular ou se regressavam após o fim das suas comissões de trabalho, sugerindo um novo método de vistoria dos navios para evitar o extravio simulado que muito prejudicava os rendimentos da alfândega; afirmando que para a defesa desta nau fora criada uma Companhia de Artilharia, composta de marinheiros e soldados, para além de um capitão, um tenente, e um alferes que já haviam prestado serviço no Estado da Índia, solicitando provisões régias para a confirmação daqueles postos; informando ainda que a pedido dos administradores do contrato real dos escravos havia dado autorização para que se enviasse alguns quintais de marfim, cujo frete deveria ser cobrado à chegada a [Lisboa].

OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado sobre o aprovisionamento da nau da Índia, Santo António e Justiça, e sobre a forma de pagamento das comedorias dos oficiais e marinheiros; referindo o pagamento dos oficiais que viajavam sem que se soubesse se iam em serviço particular ou se regressavam após o fim das suas comissões de trabalho, sugerindo um novo método de vistoria dos navios para evitar o extravio simulado que muito prejudicava os rendimentos da alfândega; afirmando que para a defesa desta nau fora criada uma Companhia de Artilharia, composta de marinheiros e soldados, para além de um capitão, um tenente, e um alferes que já haviam prestado serviço no Estado da Índia, solicitando provisões régias para a confirmação daqueles postos; informando ainda que a pedido dos administradores do contrato real dos escravos havia dado autorização para que se enviasse alguns quintais de marfim, cujo frete deveria ser cobrado à chegada a [Lisboa].