CARTA do reitor do Colégio da Companhia de Jesus em Angola, Paulino Ribeiro, ao rei [D. João V] sobre o prejuízo espiritual que advinha de não se dar o baptismo aos negros nas igrejas do sertão, uma vez que muitos faleciam na viagem até ao Brasil e dos que chegavam vivos poucos estavam baptizados ao passarem para a posse da gente marítima; explicando que isso se devia aos gastos impostos pelo catequisador e arcediago Pedro Torres Calmon, que se fazia substituir por um negrinho que começava a aprender o latim e não sabia o que ensinar, e também porque o cabido não afrontava o catequizador, preferindo obter vantagens da situação de Sé vacante.