CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. José I sobre o ofício do governador e capitão-general de Angola, D. António Álvares da Cunha, de 9 de Agosto de 1753, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Diogo de Mendonça Corte Real], acerca de não se observar o regimento e ordens régias na arrecadação da Fazenda Real, estando os rendimentos dos contratos na mão do feitor, que negociava com eles, ao invés de estarem no cofre de três chaves, tendo ele uma das chaves, o provedor da Fazenda outra e o juiz de fora outra, e pedindo que fosse ordenado ao provedor da Fazenda para assistir aos pagamentos das obras que o signatário mandasse fazer, solicitando também o envio de oficiais de pedreiro e de carpinteiro, porque as cadeias tinham muitos delinquentes com estes ofícios para dar execução àquelas obras.