OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sobre lhe ter sido ordenado para entregar aos procuradores de Paulino André Lombardi e João Baptista de Carvalho e companhia, a carga do navio Nossa Senhora do Bom Despacho e Santo António, e soltar as pessoas que ainda estivessem presas em resultado do sequestro do navio; explicando que como as fazendas molhadas já tinham sido vendidas era preciso averiguar o que tinham rendido e fazer a relação do que sobrava depois de pagas as despesas que se tiveram quando o navio foi para o Rio de Janeiro; esclarecendo que tudo o resto já fora dado ao procurador Manuel de Crasto.