OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sobre o requerimento do capitão-mor de Muxima, Pedro Paulo Pegado, que solicitara licença para regressar a [Portugal], apesar de ter melhorado com a licença que lhe o signatário deu para se curar naquela cidade, porque na capitania de Muxima não havia médico, cirurgião, nem botica; sugerindo que o suplicante ficasse e lhe fosse dado posto com patente, porque faltavam homens capazes e experientes ao serviço militar e ele era solteiro e bem-nascido, podendo casar-se e estabelecer-se ali, sugerindo para tal que ficasse com o lugar do capitão Inácio Prates David, que estava entrevado e velho, mas caso tal não fosse possível, que obtivesse a licença que pedia.