OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sobre a doença o ter impedido de responder à carta de 23 de Maio, acerca das leis de 11 e 20 de Janeiro; referindo que continuara a dar licenças a quem as pedia, que faltavam moradores na cidade apesar de ter havido mais casamentos, que recrutara várias pessoas para o Regimento, algumas entre os 12 e os 13 anos antes que fugissem para o mato; dando conta da falta de religião, da venda de crias negras ou pardas para o Brasil, da passagem de ladrões e ciganos degredados pelo Santo Ofício para o gentio bravo, prejudicando o comércio em Benguela e Caconda, sendo preferível usá-los nas galés.