OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola, António de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, remetendo a devassa tirada à conjuração dos degredados, as sentenças proferidas ao cabecilha do levantamento, José Álvares de Oliveira, aos vinte e quatro sequazes e mais dois réus, e a execução das mesmas; dando conta que o bom desempenho do juiz de fora [João Delgado Xavier] merecia que ele fosse distinguido com uma beca, destacando também a prudência e o zelo do deputado da Junta e coronel João Monteiro de Morais, a quem nomeara para escrever a devassa; referindo que a carta régia de 4 de Novembro de 1759 fora crucial nomeadamente devido às interferências do ouvidor [Francisco José Pereira Barbosa] e que seria conveniente uma que proibisse todas as relações de degredarem para aquele reino sujeitos de pena vil e animo corrupto que pudessem juntar-se noutra quadrilha de celerados; pedindo o envio de casais das ilhas dos Açores para povoar a cidade e evitar a ruina daquele reino.