OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Francisco Xavier de Mendonça Furtado dando conta da criação de uma fábrica de carnes, couros e sabões para o aproveitamento das salinas; enviando um assento da Junta da Fazenda Real sobre o requerimento do contratador do sal, João Álvares Ferreira, solicitando a prorrogação do seu contrato por mais 3 anos e a autorização para empregar na dita fábrica o degredado pela Junta da Incondifência, José Leite, por ter trabalhado em couros no Brasil, e não existir nenhum outro com conhecimento dessa arte; envio da cópia de um bando que determinava as regras da comercialização dos couros e o abate do gado que existia em abundância nos sertões de Benguela e Caconda, que os povos da região abatiam para o aproveitamento dos chifres que eram usados na ornamentação da sepultura do soba (como símbolo de honra e de riqueza), como era costume.