CONSULTA do Conselho Ultramarino, sôbre, carta de 16 de Fevereiro de 1734 do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, Conde de Sarzedas. (Antônio Luís de Távora), em que diz ter mandado ao governador da praça (de Santos, João dos Santos Ala) que, com o provedor da Fazenda Real (Antônio Francisco Lustosa), fizesse um orçamento de obras na Casa da Pólvora, e nas fortaleza da Barra Grande e da Bertioga. Êstes estabeleceram que seriam precisos doze mil cruzados, anualmente, com o que ele concordava, e que as obras se fizessem com brevidade , visto ser muito conveniente haver onde se recolham as munições, para as preservar das inclemências do tempo. O procurador da Fazenda acha que, quanto à importância da consignação (D. João V) determinaria; e poder-se-ia enviar gente do Limoeiro, para fazer as ditas obras. Parecendo ao Conselho o mesmo que ao governador e ao procurador da Fazenda. Quanto ao envio de presos para o Estado do Brasil, não concorda o Conselho com o parecer do procurador da Fazenda, por ser proibido por (D. João V).