OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], Luís de Vasconcelos e Sousa, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, informando que após o envio das últimas remessas de anil para o Jardim Botânico [de Lisboa], a bordo da nau Nossa Senhora de Belém, e da fragata São João Batista, continuaram a ser arrecadadas nos armazéns da Provedoria da Fazenda Real do Rio de Janeiro várias porções do mesmo género, apesar da incapacidade da Fazenda Real para pagar aos fabricantes, e remetendo relação das porções de anil guardadas naqueles armazéns do Rio de Janeiro, aguardando pagamento e expedição para o Reino, visto a importância da comercialização deste produto para o Erário Régio em geral, e para a economia daquela capitania, em particular.