OFÍCIO do governo provisório da ilha de Santiago, ao ministro e secretário de estado dos Negócios da Marinha, Francisco Maximiliano de Sousa, a informar que tendo a ilha da Boavista sido a primeira das desta capitania, a declarar-se pela sagrada causa da regeneração política da Nação, era de esperar que também fosse a primeira a seguir a boa ordem e obedecer a esta capital, uma vez que nela se estabeleceu um governo legítimo; no entanto, declaram que não reconhecem este governo, devido aos seus membros não terem sido nomeados pelos eleitores de todas as ilhas; a ilha de São Nicolau procedeu da mesma sorte; pede instruções à Regência do Reino.