OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Caetano Procópio Godinho de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, a participar que tanto na praça de Bissau, como no presídio de Cacheu, estão prontas para embarcar madeiras de construção naval, suficientes para carregarem as embarcações da Coroa; os governadores dessas praças têm-lhe feito representações, por não poderem fazer as necessárias despesas para o corte e preparo das madeiras, sómente com os géneros, que para esse fim vieram do Arsenal Real da Marinha, pedindo por isso providências; informa que foi autorizado a comprar uma pipa de aguardente do país, a fim de na Guiné ser aplicada para a referida despesa, sacando pela sua importância, sobre o conselheiro inspector do Real Arsenal da Marinha, o que cumpriu; a sobredita pipa foi repartida pelas duas praças e logo foi consumida, tendo aqueles governadores, requisitado nova remessa, estando para isso impossibilitado; pede para ser esclarecido, sobre se deve continuar a comprar a aguardente na forma anterior.