OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola] D. António de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre as conclusões a que chegara acerca da existência de cobre em Angola, assim como de ouro, esmeraldas, dadas a conhecer na Corte pelo anterior governador Sousa Coutinho; referindo que apesar de existirem evidências sobre a existência do cobre, através dos utensílios fabricados e vendidos pelos negros (manilhas, ornatos femininos, cabos de cutelos, machadinhas de guerra) o mesmo não era suficiente para a sua exploração; informando que oferecera um preço de cinquenta réis o arrátel, um preço superior ao que se praticava e não apareceu mais oferta, significando que não havia em abundância; advertindo que havia muita fantasia a volta das riquezas mineiras de Angola, que a seu tempo iria provar com documentos.

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