OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José Gonçalo da Câmara, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, dando conta da desordem e confusão em que se achava a justiça naquele reino; referindo a conduta do ouvidor-geral e os actos de desobediência, como o litígio com o novo juiz de fora Anacleto José da Mota, por este executar ordens da Corte relativas a sindicância do seu antecessor; as prisões dos escrivães que trabalhavam com o seu colega, bem como os agravos que os povos faziam tirando partido dessa situação; remetendo em anexo documentos comprovativos; referindo intenção em remeter o dito ouvidor para o Reino, para pôr termo aos seus abusos.

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