OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, Nicolau de Abreu Castelo Branco, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar [José António de Oliveira Leite de Barros], a informar que constou na cidade, que Joaquim Felipe de Andrade, não tendo encontrado apoio no Brasil, se dirigia para Lisboa; sobre o tratamento que deu a este indivíduo, ele está expresso nos autos e ofícios, que dirigiu aos seus antecessores; porém, convém lembrar que este homem, ébrio, turbulento e cruel, é degredado por toda a vida para Angola e que na realidade será muito mau exemplo, que apesar da sua fuga do degredo, sem esperar pela régia resolução, se encontre solto e livre e sido permitido o seu exercício e soldo de ajudante de milícias, e lhe valha a graça de ficar livre da pena de degredo; remete uma relação de alguns degredados que conseguiram fugir para o Brasil e portos do Norte, sendo muito de presumir, que alguns deles tenham voltado a Portugal.

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