PT-AHU-CU-001-0002-00213_m0001.TIF - OFÍCIO do [secretário de estado do Reino] Rui Dias de Meneses remetendo cópias de duas cartas e uma relação do governador e capitão-general de Angola, Fernão de Sousa, para que fossem consultadas pelo Conselho da Fazenda, dando conta da morte do [conquistador de Benguela], Manuel Cerqueira Pereira, informando que o dito conquistador nomeara em vida António Pinto como capitão-mor e tenente para governar Benguela na sua ausência; acerca do sal que tinha chegado de Benguela por intermédio de António Pinto e as informações que ele dera acerca da situação de Benguela; a possibilidade de se incorporar a mina de sal nas receitas da Fazenda Real, o que seria uma mais-valia para abastecer Angola, as ilhas de São Tomé e Príncipe e o Rio de Janeiro; sugerindo que os rendimentos provenientes dos dízimos e dos baculamentos servissem para cobrir as despesas da conquista de Benguela e todos os direitos dos escravos fossem pagos no Reino, porque assim não haveria necessidade do contratador de Angola arcar com o pagamento da folha de [ordinárias], dado que ficaria a cargo do contratador das minas de sal, advertindo que a mina era riquíssima e tinha notícias de outra mais a sul.

OFÍCIO do [secretário de estado do Reino] Rui Dias de Meneses remetendo cópias de duas cartas e uma relação do governador e capitão-general de Angola, Fernão de Sousa, para que fossem consultadas pelo Conselho da Fazenda, dando conta da morte do [conquistador de Benguela], Manuel Cerqueira Pereira, informando que o dito conquistador nomeara em vida António Pinto como capitão-mor e tenente para governar Benguela na sua ausência; acerca do sal que tinha chegado de Benguela por intermédio de António Pinto e as informações que ele dera acerca da situação de Benguela; a possibilidade de se incorporar a mina de sal nas receitas da Fazenda Real, o que seria uma mais-valia para abastecer Angola, as ilhas de São Tomé e Príncipe e o Rio de Janeiro; sugerindo que os rendimentos provenientes dos dízimos e dos baculamentos servissem para cobrir as despesas da conquista de Benguela e todos os direitos dos escravos fossem pagos no Reino, porque assim não haveria necessidade do contratador de Angola arcar com o pagamento da folha de [ordinárias], dado que ficaria a cargo do contratador das minas de sal, advertindo que a mina era riquíssima e tinha notícias de outra mais a sul.