PT-AHU-CU-001-0004-00382_m0001.TIF - CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. João IV] sobre carta do governador e capitão-general de Angola, Francisco Souto Maior, de 13 de Setembro de 1645, informando das circunstâncias em que tinha partido do Rio de Janeiro com o socorro de Angola e a chegada do capitão-mor António Teixeira de Mendonça e do sargento-mor Domingos Lopes de Sequeira em Angola com o intuito de irem a Massangano pelo Cabo Ledo, desconhecendo no entanto a envergadura da jornada; comunicando que ainda não tinha dispensado os navios que levaram o socorro porque necessitava dos homens do mar para as obras de fortificação de Quicombo e para a pescaria que sustentava a Infantaria e por esperar poder enviar os ditos navios com carregamentos de escravos e transportar o governador Pedro César de Meneses; comunicando que tinha levado do Rio de Janeiro o jesuíta padre Mateus Dias que iria trabalhar na companhia do padre António Pires; as informações que o comissário dos holandeses diretor [das Índias Ocidentais em Angola], Cornélio Nieulant, lhe tinha facultado acerca do ataque que o diretor de Luanda efetuou ao arraial de Bengo tinha sido informado por escrito ao governador das armas de Pernambuco, Henrique de Nazao como sendo uma retaliação pela derrota no Maranhão; a importância da fortificação e segurança do porto de Quicombo; as minas de cobre que tinham sido descobertas na dinástica filipina; acerca do apresto da viagem de regresso de Pedro César de Meneses; pedindo medido e alguns medicamentos, socorro de madeira, cordoalha, alcatrão e pregadura, embarcações pequenas;

CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei [D. João IV] sobre carta do governador e capitão-general de Angola, Francisco Souto Maior, de 13 de Setembro de 1645, informando das circunstâncias em que tinha partido do Rio de Janeiro com o socorro de Angola e a chegada do capitão-mor António Teixeira de Mendonça e do sargento-mor Domingos Lopes de Sequeira em Angola com o intuito de irem a Massangano pelo Cabo Ledo, desconhecendo no entanto a envergadura da jornada; comunicando que ainda não tinha dispensado os navios que levaram o socorro porque necessitava dos homens do mar para as obras de fortificação de Quicombo e para a pescaria que sustentava a Infantaria e por esperar poder enviar os ditos navios com carregamentos de escravos e transportar o governador Pedro César de Meneses; comunicando que tinha levado do Rio de Janeiro o jesuíta padre Mateus Dias que iria trabalhar na companhia do padre António Pires; as informações que o comissário dos holandeses diretor [das Índias Ocidentais em Angola], Cornélio Nieulant, lhe tinha facultado acerca do ataque que o diretor de Luanda efetuou ao arraial de Bengo tinha sido informado por escrito ao governador das armas de Pernambuco, Henrique de Nazao como sendo uma retaliação pela derrota no Maranhão; a importância da fortificação e segurança do porto de Quicombo; as minas de cobre que tinham sido descobertas na dinástica filipina; acerca do apresto da viagem de regresso de Pedro César de Meneses; pedindo medido e alguns medicamentos, socorro de madeira, cordoalha, alcatrão e pregadura, embarcações pequenas;