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CARTA do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado adjunto ao conde de Oeiras], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre a dificuldade em cumprir a resolução régia de vedar o negócio do Luango, precisando de presídios nas enseadas do Luango, Molembo, Cabinda e Angoy, porque o de São José de Encoje só vedava o negócio aos estrangeiros que introduziam fazendas em Ambuela, Ambuíla e nos potentados confinantes, através dos rios Ambrige e Lilunda, faltando ainda provimentos e cavalos; informando que António Carneiro de Magalhães vira em São Tomé uma nau castelhana, vinda de Cádis, com escravos para Buenos Aires, resgatados por um inglês chamado Piquet, e que à enseada de Molembo foram sete naus inglesas e uma holandesa; afirmando que se esses portos fossem fechados os portugueses teriam os escravos que quisessem, e podia-se poupar reduzindo a distritos os presídios de Muxima, Massangano, Cambambe. Ambaca e Pedras [Negras], ficando com capitães-mores nomeados pelos governadores tal como em Dande, Golungo e Icolo, sem se gastar em soldos e ajudas de custo.