PT-AHU-CU-024-0005-00421_m0001.tif - CONSULTA do Conselho Ultramarino ao príncipe regente D. Pedro sobre requerimentos de Francisco Alvares Liote, herdeiro e representante de sua mulher Catarina de Alvarenga, e do cónego, Tomé de Alvarenga, herdeiro por doação e trespasse dos bens que lhe fizeram as tias, Beatriz de Alvarenga, viúva do ajudante de escrivão, Domingos Jorge Henriques, e Isabel de Melo, moradores na ilha de Santiago de Cabo Verde, solicitando, como parentes e familiares legais do antigo administrador das obras de fortificação de Cacheu, vigário Gaspar Vogado, do tempo da administração do governador, Pedro Ferraz Barreto, provisão para, sob pagamento de fiança segura, serem-lhes restituídos todos os bens que ficaram daquele vigário, os quais foram confiscados pelo antigo ouvidor geral e provedor da Fazenda Real, Manuel da Costa Palma, por aquele ter falecido sem dar contas dos recebimentos que teve desta Fazenda para as obras da fortificação daquela praça, bem como serem-lhes entregues os livros e papéis que pedirem e que digam respeito às respectivas contas, para deles se dar quitação ou ao provedor da Fazenda Real de Cabo Verde ou aos Contos do Reino, como se fez com os herdeiros [do antigo capitão-mor de Cacheu] Manuel Dias Cotrim e do [antigo almoxarife] António Peres de Souto.

CONSULTA do Conselho Ultramarino ao príncipe regente D. Pedro sobre requerimentos de Francisco Alvares Liote, herdeiro e representante de sua mulher Catarina de Alvarenga, e do cónego, Tomé de Alvarenga, herdeiro por doação e trespasse dos bens que lhe fizeram as tias, Beatriz de Alvarenga, viúva do ajudante de escrivão, Domingos Jorge Henriques, e Isabel de Melo, moradores na ilha de Santiago de Cabo Verde, solicitando, como parentes e familiares legais do antigo administrador das obras de fortificação de Cacheu, vigário Gaspar Vogado, do tempo da administração do governador, Pedro Ferraz Barreto, provisão para, sob pagamento de fiança segura, serem-lhes restituídos todos os bens que ficaram daquele vigário, os quais foram confiscados pelo antigo ouvidor geral e provedor da Fazenda Real, Manuel da Costa Palma, por aquele ter falecido sem dar contas dos recebimentos que teve desta Fazenda para as obras da fortificação daquela praça, bem como serem-lhes entregues os livros e papéis que pedirem e que digam respeito às respectivas contas, para deles se dar quitação ou ao provedor da Fazenda Real de Cabo Verde ou aos Contos do Reino, como se fez com os herdeiros [do antigo capitão-mor de Cacheu] Manuel Dias Cotrim e do [antigo almoxarife] António Peres de Souto.

Arquivo Histórico Ultramarino