PT-AHU-CU-024-0010-00880_m0001.tif - CARTA (1ª via) do governador de Cabo Verde, Serafim Teixeira Sarmento de Sá ao rei [D. João V] queixando-se dos impedimentos que lhe fizeram o ouvidor geral Brás Brandão de Melo, o capitão-mor da vila da Praia, João Nunes [Castanho], e o capitão-mor de [Cacheu] João Baptista, de avisar sobre a situação vivida pelo povo, do estado de sítio em que se encontrava, com pouca liberdade para exercer seu governo nas ilhas pelo facto de todos os principais da terra serem parentes do dito capitão João Nunes [Castanho] e se encontrarem, tal como ele, levantados; informando dos maus procedimentos desse capitão-mor, administrando de forma absoluta a vila da Praia, com seus familiares e mais principais da ilha, negociando, contra a lei e regimento com estrangeiros, facilitando a entrada naquele porto de embarcações sem pagarem direitos de entrada e saída na Alfandega da cidade [da Ribeira Grande], como aconteceu com a balandra da Madeira, pertencente a António Gonçalves de Oliveira e andando em rebelião contra os poderes instituídos; e solicitando que se tomassem contra ele, medidas punitivas.

CARTA (1ª via) do governador de Cabo Verde, Serafim Teixeira Sarmento de Sá ao rei [D. João V] queixando-se dos impedimentos que lhe fizeram o ouvidor geral Brás Brandão de Melo, o capitão-mor da vila da Praia, João Nunes [Castanho], e o capitão-mor de [Cacheu] João Baptista, de avisar sobre a situação vivida pelo povo, do estado de sítio em que se encontrava, com pouca liberdade para exercer seu governo nas ilhas pelo facto de todos os principais da terra serem parentes do dito capitão João Nunes [Castanho] e se encontrarem, tal como ele, levantados; informando dos maus procedimentos desse capitão-mor, administrando de forma absoluta a vila da Praia, com seus familiares e mais principais da ilha, negociando, contra a lei e regimento com estrangeiros, facilitando a entrada naquele porto de embarcações sem pagarem direitos de entrada e saída na Alfandega da cidade [da Ribeira Grande], como aconteceu com a balandra da Madeira, pertencente a António Gonçalves de Oliveira e andando em rebelião contra os poderes instituídos; e solicitando que se tomassem contra ele, medidas punitivas.

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