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CARTA dos oficiais da Câmara da cidade da Ribeira Grande da [ilha de Santiago], ao rei [D. João V] solicitando a recondução ao cargo do ouvidor, Sebastião Bravo Botelho, e serem consideradas falsas os capítulos contra ele recebidos no Conselho [Ultramarino] e dadas em nome do capitão João Martins, do sargento-mor João Tavares, e do cónego Sebastião da Silva Carvalho, cujas letras e sinais foram furtados por José de Almeida Ramos, irmão do antigo ouvidor, Manuel Carneiro Ramos, e que assinam também a petição ao lado de outros, como o juiz mais velho, Tomé Fidalgo da Costa e seu sobrinho, o arcediago José Robalo de Gamboa e o juiz, Celestino Moniz da Silva, o que mostra a rectidão e honestidade daquele ouvidor; informando que remetem carta e requerimentos dos oficiais da Câmara da vila da Praia, dos vigários de Santiago, da comunidade religiosa, cónegos, capelães, pároco da Sé, promotor e escrivão da Justiça Eclesiástica, do povo e nobreza, pedindo renovação a no cargo do ouvidor, Sebastião Bravo Botelho, com lugar no cargo de desembargador na Relação do Porto, faltando apenas a do mestre escola e vigário geral [António Henriques Leitão].