PT-AHU-CU-024-0014-01328_m0001.tif - CARTA do governador de Cabo Verde, Bento Gomes Coelho, ao rei [D. João V] dando conta dos avisos que recebeu dos capitães-mores das ilhas de Barlavento, Santo Antão, São Nicolau e Boavista, também da ilha do Maio e do Fogo, sobre execução das ordens régias relativas à extracção e saída da urzela, desobediência dos feitores da Fazenda Real e contratos que faziam com estrangeiros; informando sobre o miserável estado das ilhas e a extrema necessidade e fome por que passam seus habitantes por falta de mantimentos e sobre a falta de armas, balas e pólvoras; solicitando o envio de mantimentos para a ilha de Santiago, comunicando sobre o seu desgoverno político, dos vereadores eleitos não cumprirem com a obrigação moral dos seus cargos na Câmara; queixando-se do ouvidor geral, José da Costa Ribeiro, permitir-lhes dar posse a indivíduos culpados de crimes na serventia de cargos, como o caso do juiz mais velho, Gregório de Andrade Vasconcelos, do juiz Luís Freire de Andrade, servindo de almoxarife da Fazenda Real, do vereador Francisco Álvares e seu irmão, Luís Monteiro, servindo de procurador; acerca de ter formado Companhias de Milícias naquela ilha, por freguesias e distritos; e comunicando sobre o envio de soldados e cunhetes para Cacheu, a pedido do seu capitão-mor, João Pereira de Carvalho.

CARTA do governador de Cabo Verde, Bento Gomes Coelho, ao rei [D. João V] dando conta dos avisos que recebeu dos capitães-mores das ilhas de Barlavento, Santo Antão, São Nicolau e Boavista, também da ilha do Maio e do Fogo, sobre execução das ordens régias relativas à extracção e saída da urzela, desobediência dos feitores da Fazenda Real e contratos que faziam com estrangeiros; informando sobre o miserável estado das ilhas e a extrema necessidade e fome por que passam seus habitantes por falta de mantimentos e sobre a falta de armas, balas e pólvoras; solicitando o envio de mantimentos para a ilha de Santiago, comunicando sobre o seu desgoverno político, dos vereadores eleitos não cumprirem com a obrigação moral dos seus cargos na Câmara; queixando-se do ouvidor geral, José da Costa Ribeiro, permitir-lhes dar posse a indivíduos culpados de crimes na serventia de cargos, como o caso do juiz mais velho, Gregório de Andrade Vasconcelos, do juiz Luís Freire de Andrade, servindo de almoxarife da Fazenda Real, do vereador Francisco Álvares e seu irmão, Luís Monteiro, servindo de procurador; acerca de ter formado Companhias de Milícias naquela ilha, por freguesias e distritos; e comunicando sobre o envio de soldados e cunhetes para Cacheu, a pedido do seu capitão-mor, João Pereira de Carvalho.

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