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CARTA do coronel Sebastião Gomes Noya, ao rei [D. João V] queixando-se dos procedimentos do capitão-mor, Martinho Tavares da Fonseca, que depois da sua condenação a degredo por terras de África, pelas insolências e crimes que tinha praticado, vinha cometendo novas culpas, faltando respeito e descaso à justiça das ilhas tendo, ultimamente, invadido a capela de Chuva-Chove de que era arrendatário, acolhendo em sua casa, dois escravos fugidos, pertencentes àquela Capela e ter-se assenhoreado de um desses escravos, preso, pelo meirinho da Correição, António Pereira Matos; sobre a justiça que tinha solicitado, pedindo devassa e medidas punitivas para o dito capitão-mor.