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CARTA do capitão e sargento-mor da ilha do Fogo, Caetano de Melo e Albuquerque, ao rei [D. João V] sobre o cumprimento da ordem régia que determinava a existência de mestres da capela por provisão, excepto nas Sés catedrais; dando conta da não observância desta regra na sua jurisdição, ou seja, nas ilhas do Fogo e Brava onde havia, em cada freguesia, um mestre da capela nomeado por provisão do Cabido da [Sé de Santiago] de Cabo Verde, o que era oneroso para os seus moradores, pelo que solicitava, à semelhança das outras partes ultramarinas, que fosse concedido privilégio aos juízes e mordomos para escolherem quem quisessem para cantar nas suas festas, tirando essa exclusividade aos mestres da capela.