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Arquivo Histórico Ultramarino
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CARTA do capitão e sargento-mor da ilha do Fogo, Caetano de Melo e Albuquerque, ao rei [D. João V] insistindo na desatenção de que era alvo por parte do vigário da [igreja] matriz, da [freguesia] de Nossa Senhora da Conceição, da vila de São Filipe, padre Manuel de Resende, por ocasião das cerimónias festivas, não lhe dando preferência, embora a satisfação pública que recebera do visitador, cónego Inácio Martins Gordo; acerca dos maus procedimentos desse vigário, na tentativa de desacreditá-lo perante os moradores, o Cabido da Sé de Cabo Verde e o governador [João Zuzarte de Santa Maria], com o intuito de expulsá-lo da ilha, mancomunando-se com os principais cabecilhas dos levantamentos ali ocorridos, envolvendo-se e apropriando-se da jurisdição secular e das prerrogativas que só a ele e ao governador pertenciam, como nos casos da prisão que mandara fazer pelo capitão António da Silva Barros, ao tesoureiro menor da bula, Sebastião Rodrigues Tavares, do mestre da capela, Mateus Duarte e outros, também na causa das contendas havidas na ilha Brava pela substituição do vigário dessa ilha, padre Manuel Barbosa Fiúza pelo padre Francisco Álvares da Cruz e que originaram parcialidades entre os moradores e das quais fora avisado pelo capitão mandante, Leonel Gonçalves da Costa; informando da pastoral que o mesmo padre, Manuel de Resende, enviara à ilha Brava proibindo seus moradores de andarem com armas sob pena de excomunhão e dois mil reis de condenação para a fabrica, da nobilitação que fazia dos oficiais novos, sem licença real, como fez com um escrivão do eclesiástico na freguesia dos Mosteiros, do provimento a soldado de cavalo da Companhia do capitão Duarte Gomes Leão, a Domingos de Andrade, ao mesmo tempo que tinha como escrivão, Francisco Monteiro Rabelo, e 4 meirinhos na ilha do Fogo, dois na vila de São Filipe, um na freguesia de S. Lourenço e outro nos Mosteiros; e apontando mais sobre os procedimentos do vigário, padre Manuel de Resende, como o de andar amancebado publicamente com a mulata Emerenciana, que fora escrava da sogra de Sebastião Rodrigues Tavares, e que aforrou para esse efeito e dela tinha dois filhos, e da sua casa servir como ponto de reunião dos levantados, seus opositores, onde reuniam os principais elementos como, Sebastião Rodrigues Tavares, Leão de Barros [de Andrade], Simão da Costa Fidalgo, Estevão Pereira de Matos, João Gomes Tavares, José Cláudio Mendes Rosado e o padre, Inácio Mendes Rosado.
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