PT-AHU-CU-024-0019-01750_m0001.TIF - CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. João V sobre cartas do ouvidor geral de Cabo Verde, Inocêncio Álvares da Silva, datadas de 31 de Julho e 28 de Março, dando conta da devassa que tirou da morte de um homem por queixa de sua mulher e da suspeição que havia de o governador, João Zuzarte de Santa Maria, tê-lo mandado matar pelos seus escravos Santos, Crisanto, Domingos e José, por ciúmes, julgando que o homem desinquietara uma sua escrava chamada Brázia, com quem mantinha trato ilícito; sobre as injurias que tem sofrido, e acerca dos maus procedimentos do governador, João Zuzarte de Santa Maria, nas causas de sua alçada, embaraçando algumas sentenças e despachos que tem dado, como no caso de querela da viúva, Luísa da Veiga, contra Luís Lopes, da sentença do síndico religioso dos capuchos da cidade da Ribeira Grande, João Pereira Barreto, contra o procurador e mais membros da Mesa da Misericórdia e sobre a devassa que mandara fazer ao escrivão da Câmara da cidade da Ribeira Grande, Francisco Xavier Pinto, por falsário na devassa da Correição.

CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. João V sobre cartas do ouvidor geral de Cabo Verde, Inocêncio Álvares da Silva, datadas de 31 de Julho e 28 de Março, dando conta da devassa que tirou da morte de um homem por queixa de sua mulher e da suspeição que havia de o governador, João Zuzarte de Santa Maria, tê-lo mandado matar pelos seus escravos Santos, Crisanto, Domingos e José, por ciúmes, julgando que o homem desinquietara uma sua escrava chamada Brázia, com quem mantinha trato ilícito; sobre as injurias que tem sofrido, e acerca dos maus procedimentos do governador, João Zuzarte de Santa Maria, nas causas de sua alçada, embaraçando algumas sentenças e despachos que tem dado, como no caso de querela da viúva, Luísa da Veiga, contra Luís Lopes, da sentença do síndico religioso dos capuchos da cidade da Ribeira Grande, João Pereira Barreto, contra o procurador e mais membros da Mesa da Misericórdia e sobre a devassa que mandara fazer ao escrivão da Câmara da cidade da Ribeira Grande, Francisco Xavier Pinto, por falsário na devassa da Correição.

Arquivo Histórico Ultramarino