PT-AHU-CU-024-0025-02235_m0001.TIF - OFÍCIO do governador das ilhas de Cabo Verde, Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao [secretário de estado do Reino e Mercês] conde de Oeiras [Sebastião José de Carvalho e Melo] queixando-se dos maus procedimentos do ouvidor geral [Dionísio Gonçalves Branco] e em particular, do primeiro administrador da Companhia [de Grão Pará e Maranhão], Maurício José da Silva Cardoso, que contra as suas ordens fazia sair do porto da vila da Praia os navios daquela Companhia, tratando mal os estrangeiros que ali aportavam para fornecimento e que sem sua licença embarcara ocultamente na galera São João Baptista, do capitão José Manuel Travassos, alguns dos holandeses naufragados [na ilha da Boavista]; informando sobre a prisão do administrador, Mauricio José da Silva Cardoso, a quem baixou o posto de capitão-mor, e sobre o auto de justificação que mandou fazer dos seus procedimentos; comunicando ter enviado para a Guiné, o padre dos [religiosos] da Soledade, frei Manuel de Vinhais [Sarmento]; e pedindo hábito [de uma ordem religiosa] devido ao seu fraco ordenado.

OFÍCIO do governador das ilhas de Cabo Verde, Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao [secretário de estado do Reino e Mercês] conde de Oeiras [Sebastião José de Carvalho e Melo] queixando-se dos maus procedimentos do ouvidor geral [Dionísio Gonçalves Branco] e em particular, do primeiro administrador da Companhia [de Grão Pará e Maranhão], Maurício José da Silva Cardoso, que contra as suas ordens fazia sair do porto da vila da Praia os navios daquela Companhia, tratando mal os estrangeiros que ali aportavam para fornecimento e que sem sua licença embarcara ocultamente na galera São João Baptista, do capitão José Manuel Travassos, alguns dos holandeses naufragados [na ilha da Boavista]; informando sobre a prisão do administrador, Mauricio José da Silva Cardoso, a quem baixou o posto de capitão-mor, e sobre o auto de justificação que mandou fazer dos seus procedimentos; comunicando ter enviado para a Guiné, o padre dos [religiosos] da Soledade, frei Manuel de Vinhais [Sarmento]; e pedindo hábito [de uma ordem religiosa] devido ao seu fraco ordenado.