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OFÍCIO do governador das ilhas de Cabo Verde, Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro comunicando sobre a falta do clero naquelas ilhas, assim na ilha do Maio, onde morrem gentes sem confissão, como na cidade da [Ribeira Grande], faltando vigários nas várias freguesias e capelães para a [igreja] da Misericórdia, tendo a Sé apenas cinco beneficiados; e sobre a necessidade de se remeter clérigos do Reino como recurso espiritual, substituindo os religiosos crioulos e extinguir de todo, os abusos e costumes gentílicos da população.