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CARTA do [governador e capitão-general de Angola] D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado agradecendo o reconhecimento pelo desempenho das suas funções em Angola assim como dos povos e dos negociantes pelo fim do contrato e consequente concorrência comercial; alertando que não haveria prejuízo em relação aos pagamentos que os contratadores deviam fazer, uma vez que havia o suficiente para saldar as dívidas; alertando que os administradores haviam mostrado os lucros obtidos, quer dos direitos dos escravos e do marfim, como das fazendas introduzidas em Angola; sobre a morte do secretário do governo e de ter nomeado para o substituir o seu secretário particular; assegura o cumprimento das ordens sobre os navios estrangeiros nas costas de Angola, justificando-se com o propósito de ali se abastecerem, fazerem reparações ou cuidarem dos doentes, e das suas diligências para os impedir de fazer contrabando; intercedendo para o regresso ao Reino do médico Francisco Damião Cosme Vilela que mandara vir, dizendo que o mesmo vivia na miséria e sem doentes para tratar, porque ao tentar curar as doenças com sangrias e água da Inglaterra os doentes africanos morriam deixando por isso de o procurarem; fazendo votos para que os animais enviados chegassem vivos; informando da remessa de enxofre que seguiu via Pernambuco; sobre o fim da construção da fábrica de ferro, e do envio das plantas da mesma, para conhecimento da dimensão da obra e para o entendimento da necessidade de mestres para o desenvolvimento da fábrica; informando do desenvolvimento e crescimento populacional das povoações de Benguela; pedindo mais uma vez a sua substituição.