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OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro] participando da laxidão dos costumes, agoiros gentílicos e vícios de fé dos povos das ilhas; sobre a conveniência de mandar do Reino para aquela capital, mestres para a renovação dos estudos doutrinários e a necessidade de também estabelecer um centro de recolhimento, com sua regente, para a educação das crioulas de tenra idade, indicando os meios que lhe parecem mais próprios para o efeito como por exemplo , aplicar o rendimento da venda das vacas concedidas à camara da ilha de [Santiago], ou da capela de São Martinho ou no caso, na vontade de se engrandecer a obra pia, que lhe coubesse o benefício de uma fazenda chamada Castelo e outras existentes na ilha de Santo Antão.