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OFÍCIO do governador de Cabo Verde, António Machado de Faria e Maia, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre: informa que o capitão da escuna Nossa Senhora da Penha de França, tendo saído da ilha com 53 dias de demora e porque não acreditou nos conselhos de algumas pessoas, respeitantes à moléstia da terra, morreu no caminho da ilha Brava, tendo recaído a negociação na pessoa do 2º caixa, que morreu da mesma moléstia, no convento de São Francisco; sendo o 1º caixa capitão do navio, seu legítimo sucessor, no entanto, este é velho e alcoólico, não sendo respeitado pela equipagem, tendo ficado a embarcação em total desemparo; tomou a decisão de nomear um caixeiro da extinta Sociedade, chamado Marcelino António Basto, para tomar conta da embarcação, em viagem para a corte e tratar dos ajustes e consignações celebrados pelos caixas falecidos, que tinham ficado em desordem.