PT-AHU-CU-024-0047-03679_m0001.TIF - OFÍCIO do governador de Cabo Verde, D. António Coutinho de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia [João Rodrigues de Sá e Melo], sobre: chegada à ilha de Santiago e remessa da certidão da tomada de posse; as fortificações que defendem a praça estão arruinadas e tornam-se inúteis, porque são construídas com pedra miúda e barro; falta de tropa; necessidade de construção de um pequeno forte, no ilhéu que se encontra à entrada do porto; imposto de 20 réis em cada alqueire do milho exportado, cumprindo uma carta régia; pede o envio de uma capitão ou major engenheiro que dirija as obras da reedificação da fortaleza; não existe uma escola que ensine as primeiras letras, para a educação da mocidade; os caminhos são péssimos e prejudicam muito o transporte do milho para os portos; estes povos são frouxos e vivem na maior ociosidade, sendo difícil fazê-los mudar de vida.

OFÍCIO do governador de Cabo Verde, D. António Coutinho de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia [João Rodrigues de Sá e Melo], sobre: chegada à ilha de Santiago e remessa da certidão da tomada de posse; as fortificações que defendem a praça estão arruinadas e tornam-se inúteis, porque são construídas com pedra miúda e barro; falta de tropa; necessidade de construção de um pequeno forte, no ilhéu que se encontra à entrada do porto; imposto de 20 réis em cada alqueire do milho exportado, cumprindo uma carta régia; pede o envio de uma capitão ou major engenheiro que dirija as obras da reedificação da fortaleza; não existe uma escola que ensine as primeiras letras, para a educação da mocidade; os caminhos são péssimos e prejudicam muito o transporte do milho para os portos; estes povos são frouxos e vivem na maior ociosidade, sendo difícil fazê-los mudar de vida.