PT-AHU-CU-024-0054-04129_m0001.TIF - OFÍCIO do governador de Cabo Verde, D. António Coutinho de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], a informar, que sendo obrigados os milicianos da ilha, a fazer serviço militar, representaram que para evitar os danos que se lhe seguiam do abandono de suas casas e lavouras, lhes era menos incómodo e mais suave, prestarem-se a uma contribuição proporcional, para dela se pagar à tropa que os substituísse no mesmo serviço; no entanto, a sua conduta posterior, prova que o que queriam era prolongar o estado de indolência e inacção, iludindo-o com aquela oferta e espalhando boatos, que culminaram no motim de 28 de Dezembro de 1811; descreve os acontecimentos; necessidade da criação de uma Junta de Justiça Criminal.

OFÍCIO do governador de Cabo Verde, D. António Coutinho de Lencastre, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde das Galveias [D. João de Almeida Melo e Castro], a informar, que sendo obrigados os milicianos da ilha, a fazer serviço militar, representaram que para evitar os danos que se lhe seguiam do abandono de suas casas e lavouras, lhes era menos incómodo e mais suave, prestarem-se a uma contribuição proporcional, para dela se pagar à tropa que os substituísse no mesmo serviço; no entanto, a sua conduta posterior, prova que o que queriam era prolongar o estado de indolência e inacção, iludindo-o com aquela oferta e espalhando boatos, que culminaram no motim de 28 de Dezembro de 1811; descreve os acontecimentos; necessidade da criação de uma Junta de Justiça Criminal.