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OFÍCIO do governador de Bissau, coronel Joaquim António de Matos, ao governador de Cabo Verde, João da Mata Chapuzet, a participar que o povo do presídio de Geba em massa e sem respeito à autoridade teve o arrojo no dia 19 de prender Manuel José de Morais, entregando-o ao comandante do presídio, com uma representação que lhe fizeram, para ser remetido à praça de Bissau, como traidor, tendo sido maltratado e roubado, sem que o comandante evitasse semelhantes excessos; nos dias 23, 25 e 26, deu ordens para prender os cabecilhas de tal atentado, para serem remetidos a esta praça enquanto não tirava devassa, tanto a respeito do que expunham contra o referido, Manuel José de Morais, como, sobre o procedimento do mesmo povo, fazendo-lhe ver por edital, que o direito de petição é o que lhes é concedido, tudo o mais é rebelião; pede o envio do parque de artilharia que já tinha requisitado.