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OFÍCIO do governador de Cabo Verde, João da Mata Chapuzet, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Joaquim José Monteiro Torres, a informar que nos festejos que se fizeram, de salvas e luminárias durante 3 dias na ilha Brava, em consequência da publicação da Carta de Lei de 15 de Novembro, de 1825, ocorreu o desgraçado acontecimento, de que um soldado de artilharia, chamado Simão Reiné, tendo-se incendiado o cartuxo ao carregar da peça, ficou todo queimado do lado direito, o braço partido em dois e a mão arruinada, e apesar de ter sido tratado com todo o cuidado, morreu, deixando sua mulher, Margarida Dias Reiné, sem meios alguns para poder subsistir, por cujo motivo, recomenda à Alta Munificência de S.M.I.R., que lhe conceda 80 réis diários, que era o soldo de um soldado artilheiro.