Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Arquivo Histórico Ultramarino
SIMPLE SEARCH
ADVANCED SEARCH
HIGHLIGHTS
ONLINE SERVICES
HELP
Javascript is not enabled
OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Caetano Procópio Godinho de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], José António de Oliveira Leite de Barros, sobre: apreensão da escuna portuguesa Toninha, por um dos navios de guerra ingleses, estacionados na Serra Leoa; possível reclamação sobre este objecto, esperando no entanto, pelo resultado das devassas levantadas a esse respeito; os Tratados de Portugal com a Inglaterra relativos ao tráfico da escravatura, só têm por objecto a sua passagem para a América e não para as possessões portuguesas na costa africana; vai examinar, debaixo de segredo, se os ingleses têm alguma fortaleza na ilha de Bolama; refere uma Memória feita por António da Costa Ribeiro, morador em Bissau, na qual propõe vários melhoramentos nos importantes estabelecimentos portugueses na costa da Guiné; envio da charrua Orestes, com socorros; pedido de ajuda ao administrador da urzela em Cabo Verde, Manuel Antonio Martins, puxando pelo seu patriotismo; não houve qualquer correspondência com o governador da Serra Leoa, e sómente por mediação do Consul inglês, recebeu cópias da correspondência oficial entre aquele governador e a praça de Bissau, a qual foi remetida na fragata inglesa North Star, que foi a que apresou a escuna Toninha; apresenta um plano exarado num ofício, que Manuel António Martins lhe enviou, a saber: passar à Coroa de Portugal perpétuamente, as ilhas de Bolama e Bololla, lavrando-se os respectivos títulos; concluído o Tratado, deve-se passar a construir nestas ilhas armazéns e pôr destacamentos para segurança da posse, enquanto não se estabelecerem presídios; deve-se assegurar a continuação do corte e extracção das madeiras de construção naval, destinadas ao Real Arsenal de Lisboa; para agente da execução do dito plano, deveria ser empregado, António da Costa Ribeiro, autor da Memória, mas que já faleceu, e como Manuel António Martins se mostrou impossibilitado de passar desde já, à Guiné, para de acordo com o governador de Bissau, tratar do referido negócio, houve a urgência de nomear um substituto, para o que foi proposto e aprovado, o coronel de milícias, Joaquim António de Matos, ex-governador de Bissau, atendendo à boa relação que tem com os Reis Gentios, de quem depende a boa execução do plano.
PT-AHU-CU-024-0082-06447
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0001.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0002.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0003.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0004.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0005.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0006.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0007.TIF
PT-AHU-CU-024-0082-06447_m0008.TIF
© 2008 - Arquivo Histórico Ultramarino |
Mapa do Sítio
|
Comentários e Sugestões
|
Contactos
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled
Javascript is not enabled