CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Afonso VI sobre a carta do governador e capitão-general de Angola, Tristão da Cunha, acerca da sua chegada àquele reino, [a falta de habitantes e o mau estado do porto de Benguela], as fortalezas que mandara fazer nos rios Quanza, Bengo e Dande, bem como as reparações [e o incentivo ao cultivo da terra; afirmando que a limitação da jurisdição do cargo de governador, pelos erros dos seus antecessores, o prejudicava, porque ao contrário deles não tinha benesses a oferecer e trazia medidas duras para aplicar]; descrevendo como reformara os postos militares [e que mandara o capitão Lucas Carvalho, com os dembos e o Duque de Vando, Cosme de Carvalho, o tenente-general Manuel Rebelo e o sargento-mor António de Araújo Cabreira, descobrir minas de metais nos pumbos do Libolo, no Cassanje e em Embuila]; explicando que retirara o exército de campanha da fronteira do Congo, tendo-se prevenido para um possível ataque; [informando que mandara tomar contas do avanço dos direitos novos ao feitor da Fazenda, Simão Vandernes e entregar os ditos direitos aos oficiais da Câmara].