CARTA do governador e capitão-general de Angola, Paulo Caetano de Albuquerque, ao rei [D. João V] respondendo à provisão de 26 de Fevereiro de 1728, relativa à sua carta de 3 de Abril de 1727 – a provisão ordenava para informar, com o ouvidor-geral, quanto ao regimento que regulava os emolumentos dos oficiais da Fazenda e da Justiça, e as taxas levadas pelos oficiais; informando que os oficiais não excediam as taxas do que levavam publicamente, mas sim no que levavam particularmente, mas como as pessoas não se queixavam não era possível travar o roubo, e mesmo que quisesse agir não teria gente em quem prover aquelas ocupações; [a carta de 3 de Abril respondia à provisão de 3 de Agosto de 1726, relativa à lista dos salários e emolumentos que fora exigida ao antigo governador, António de Albuquerque Coelho de Carvalho, e ao ouvidor-geral de então, Francisco Pereira da Costa, em provisão de 13 de Maio de 1724, ordem que só tivera resposta do governador [interino], José Carvalho da Costa, a 8 de Junho de 1725].