CARTA do ouvidor-geral [e provedor da Fazenda Real] de Angola, Francisco Pereira [da Costa], ao rei [D. João V] respondendo à provisão de 21 de Agosto de 1728, relativa à sua carta de 1 de Março de 1728, na qual dava conta que o atraso no pagamento das casas e dos juros aos filhos de Cristóvão Ferreira, [se devia mais às interferências do governador Paulo Caetano de Albuquerque nos pagamentos e remessas, do que à falta de rendimentos da Fazenda Real, razão que o levara a sugerir que os juros e os prejuízos dos órfãos saíssem do ordenado do governador]; na provisão, Sua Majestade ordenava isso mesmo caso houvesse verba na Fazenda Real e o governador impedisse o feitor de fazer o pagamento; o signatário informou que os órfãos já tinham sido pagos graças às suas diligências e à entrada de um novo feitor.