CARTA do [governador e capitão-general de Angola, Paulo Caetano de Albuquerque], ao rei [D. João V] sobre a fartura de mantimentos e a expectativa de redução dos seus preços, a quietude dos vassalos, o bom estado e distribuição das tropas apesar de não terem vindo recrutas, a competência do capitão de Benguela, [Francisco de Sousa da Fonseca], o castigo dos sobas rebeldes, a fuga do soba Quiombela ao destacamento do coronel Álvaro de Barros da Silva, sem obter refúgio nas terras de outros sobas, e o sossego no sertão; remetendo relação dos escravos e do marfim embarcados e da despesa da Fazenda Real com as obras de defesa e bem público daquele reino; dando conta da constituição da tropa de cavalos, da sua falta de armamento e da conveniência em formar com eles duas companhias, do livramento de soldados ciganos através das provisões do Conselho Ultramarino.