DESPACHO do Conselho Ultramarino ordenando que se escrevesse ao ouvidor-geral [e provedor da Fazenda Real] de Angola, [Manuel Gomes de Avelar], sobre as arqueações dos navios do contrato, mencionadas na carta [de 21 de Julho de 1730] do governador Paulo Caetano de Albuquerque, uma vez que o administrador dos contratos se queixara que o provedor faltava às condições dos contratos ao diminuir as arqueações dos navios, como fizera aos mestres João de Figueiredo Maciel e Luís Alves Calheiros, e que o provedor explicara que as arqueações do administrador eram irreais e do encargo do antigo provedor, Francisco Pereira da Costa, que tirava conveniências dos navios, como fizera na arqueação do navio do mestre João de Távora depois de ter sido vendido a Clemente de Sousa Jácome, primeiro marido da esposa do ex-ouvidor.