CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Diogo de Mendonça Corte Real, sobre estar doente, faltar homens e de armas para a construção do presídio [na Pedra de] Encoje e não haver oficial maior capaz de servir militarmente; alertando que a falta de gente levaria à extinção do Regimento no prazo de um ano e que as tropas ficariam sem quem cuidasse dos cavalos; referindo que não tinha como fazer as barracas que pedira, que os religiosos da companhia [de Jesus] o evitavam por causa do testamento do noviço Gaspar [Álvares] e que o ouvidor devia ser advertido por lhe criar embaraços; remetendo a planta da fortaleza junto à de São Filipe do Penedo e explicando que a sua doença e a do [sargento-mor engenheiro] Guilherme Joaquim Pais de Meneses não permitira até agora o início da obra; dando conta da obra do quartel da avalaria.