CARTA do [governador e capitão-general de Angola], D. António Álvares da Cunha, ao rei [D. José I] sobre ter adiado a diligência que pretendia fazer ao sítio [da Pedra] de Encoje, conforme informara em carta de 24 de Fevereiro, a propósito da ordem para ali construir um presídio [para impedir o negócio dos estrangeiros no porto do Luango], porque com a chegada de um navio do Rio de Janeiro e de uma tartana francesa souberam do Terramoto e ouviram boatos sobre a tartana ser apenas um de muitos navios franceses que vinham tomar aquele reino agora que [Portugal] não podia enviar socorro; mandado suspender a marcha de tropas de outras províncias que iriam ter com ele ao distrito do Golungo e ordenando que os mantimentos comprados para a marcha viessem para a cidade para socorro ordinário dos militares; referido que para assegurar a defesa da marcha mandara o cabo do Icolo, Manuel da Silva Vieiras, às terras de Ambuela.