REQUERIMENTO do ex-governador de São Tomé, António Furtado de Mendonça, ao rei [D. João V] solicitando ordens para que o governador da ilha remetesse ao Conselho Ultramarino a residência que lhe fora tirada do tempo que governou a ilha, sem a alterar, passando traslados, autenticando e justificando tudo, porque o ouvidor que tirara a residência falecera sem a fechar e o suplicante continuava preso e a aguardá-la para se julgar o seu procedimento; explicando que sempre agira com correcção e que fora obrigado a fugir porque os moradores o quiseram matar quando tentara cumprir a ordem de Sua Majestade e executar a dívida que eles tinham com a Fazenda Real, tendo sido substituído pelo sargento-mor Paulo Carneiro de Azevedo.