CARTA do provedor da Fazenda Real da Ilha do Príncipe, Manuel Raposo de Brito, ao rei [D. João V] sobre a sua restituição no cargo e o inventário de bens de João da Mata [e Silva], sabendo que havia bens desaparecidos, nomeadamente porque o filho, António Marques do Vale e Silva, os levara sub-repticiamente para a Bahia; dando conta que o capitão-mor da ilha, Manuel Dias Azedo, tentava afastar o signatário daquele cargo e forçá-lo a gastar verbas da Fazenda Real em inovações para a fortaleza da Ponta da Mina; informando que o capitão-mor cumprira a portaria do Senado da Câmara de São Tomé e nomeara pessoas diferentes para os ofícios de almoxarife e feitor, respectivamente, o sargento-mor Gregório Duarte Barreto e o capitão António da Trindade Rodrigues, sem tomar as contas dos que serviram anteriormente; referindo que não encontrava ordem régia para a criação do cargo de feitor.