CARTA do capitão e sargento-mor da ilha do Fogo, Caetano de Melo e Albuquerque, ao rei [D. João V] queixando-se do vigário da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, cónego Manuel de Resende, que na cerimónia de acção de graças pelo nascimento da infanta [D. Maria Francisca Benedita, filha do príncipe D. José], lhe mandara dar pelo vigário de São Lourenço, servindo de diácono naquela freguesia, padre António Álvares de Faria, apenas dois ductos, dos três que tinha direito tal como a Câmara nas festas solenes; e explicando o motivo de tal procedimento, e da desatenção que passara a ser alvo por parte da clero daquela ilha, sobretudo após a morte do Bispo [D. frei João de Moreira].