OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola, D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre as dúvidas que tivera acerca do completo cumprimento da carta régia de 13 de Novembro de 1761, tendo mandando estancar as marinhas de sal de Benguela e publicado um bando no presídio que procurava evitar os extravios e vendas públicas; informando que soubera da existência de dois tipos de marinhas, umas na enseada do Cacuaco e no Bengo, de vassalos de Sua Majestade e em terras de sesmarias e outras no estado do Congo e do marquês Mossulo, calculando que devia proibir as últimas mas sem saber o que fazer às primeiras; dando conta da vantajosa arrematação do contrato para a Fazenda Real.