OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre a conclusão das contas do contrato dos escravos, estimando que parte seria paga por precatório e outra com livranças do novo contrato; atestando que aquela Fazenda Real não sofria descaminhos e era regida com exactidão, devendo apenas os fardamentos vencidos que não vieram do Reino; reiterando a necessidade de gente, armas, artilharia e munições para defender aquele reino, onde metade das tropas estava sempre doente e onde as praias eram baías abertas às nações da Europa que se tinham instalado perto, estando Benguela ainda em pior estado.